Salário médio de contratação encolhe em um ano

Publicidade

Salário médio de contratação encolhe em um ano

Publicidade

O valor a ser pago combinado durante a contratação é menor do que era há um ano.

Os dados são de um levantamento feito pelo G1 com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), associado ao Ministério da Economia e Previdência.

A remuneração média de empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.926,54 para R$ 1.982,55. Essa queda é representada em 2,82%, o período de aferição varia entre julho deste ano e o mesmo mês do ano passado.

Na comparação com junho, o aumento foi menos expressivo; 0,8%. O salário médio daquele mês esteve em R$ 1.911,23.

O mês de janeiro teve a maior valorização da remuneração de contratação, o valor foi de R$ 1.994,11. Em comparação de junho à janeiro, a queda foi de 3,4%.

Maio registrou queda de 5,6% em um ano. A média salarial na contratação teve seu pior desempenho desde dezembro do ano passado. Valor foi a R$ 1.898.

Avaliação do salário médio

Os 20 grupamentos das principais atividades econômicas indicam que os menores salários de contratação estão em alimentação e alojamentos, agricultura, pecuária e pesca, além do comércio. Os dados são sobre as vagas de julho.

O salário de saída, isto é, o valor no momento da demissão, foram maiores do que as remunerações de entrada. O salário médio nas demissões foi de R$ 1.998, o que representa 3,17% a mais do que o da contratação.

Demissões batem recorde no país

Entre as vagas com carteira assinada, as demissões tiveram aumento. Nos últimos 12 meses até julho, o país registrou 6,467 milhões de pedidos. Esse número representa 32,4% do total de desligamentos. São 19,984 milhões. Nesse período, 1 a cada 3 desligamentos partiram de pedidos feitos pelo próprio funcionário.

Setor mais atingido pela pandemia impulsiona crescimento de novas vagas

Esse ano, o setor mais atingido pela pandemia é o que mais emprega no país. A geração de vagas formais é destaque, são 874.203 novas ocupações; aumento responsável por 56% do total dos sete primeiros meses do ano. (1.560.896). Os dados são do Caged.

No entanto, esse número é menor do que o ano passado. Em 2021, a criação de novas vagas foi de 1,79 milhão. A queda desse ano foi de 13%, 1,56 milhão de novas ocupações. O mês de julho teve registro de 218,9 mil novas vagas com carteira assinada. Julho do ano passado indica piora desse mês, a queda foi representada em 28,6%. No ano passado, o número de novas vagas ficou em 306,5 mil.

 

Saiba mais: Setor de serviços cresce 1,1% em julho

Modelo híbrido é opção para 56% das empresas 

Na pandemia, renda do funcionalismo teve maior queda 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário