Vendas no varejo caem 0,8% em julho, segundo IBGE

Vendas no varejo caem 0,8% em julho

O comércio varejista viu as vendas caírem em julho. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a queda foi de 0,8% de junho para julho, segundo ajustes sazonais.

O mercado financeiro havia estimado alta de 0,2%, a mediana foi contrariada apesar do intervalo da mediana, que ia de -1,0% a uma variação positiva de 2,2%. As projeções são do Projeções Broadcast.

Em análise que não considera reajustes sazonais, a comparação com julho do ano passado apresenta baixa de 5,2% com julho deste ano. O arco de intervalo ia de uma queda de 5,8% a alta de 3,9%, a mediana negativa era projetada em 3,0%

O varejo restrito acumulou crescimento de 0,4% em vendas, a comparação considera o mesmo período de 2021. Em 12 meses, a queda foi de 1,8%.

Vendas no varejo ampliado

Esse segmento incluí a venda de material de construção e de veículos, e também registrou queda, entre junho e julho, o resultado foi de 0,7%.

Em mais uma divergência quanto ao resultado estimado pelo mercado financeiro, que era estimada em 0,2%, o intervalo era de uma queda a 0,9% até avanço de 2,1%.

Na comparação feita com julho do ano passado, portanto sem ajuste, as vendas tiveram baixa de 6,8% em relação a julho deste ano. As projeções variavam entre uma redução de 7,2% e ampliação de 0,8%, a mediana com variação negativa ficava em 5,0%.

O varejo amplo acumulou queda de 0,8% no ano. Enquanto a redução em 12 meses foi de 1,9%.

Variação das vendas por trimestre

Ainda de acordo com o instituto, a média móvel trimestral das vendas do varejo restrito registrou queda de 0,9% em julho.

Os dados do varejo ampliado, da média móvel por trimestre, também foram de redução em 0,9% em julho.

Resultados revisados

O IBGE apresentou dados de revisão dos meses de maio em comparação com abril, o recuo de 0,4% foi para uma queda de 0,5%. Junho em comparação com maio não teve alteração; continua 1,4%.

O varejo ampliado de junho ante maio foi revisto de um recuo de 2,3% para uma queda de 2,5%.