O PIB cresceu R$ 10,9 trilhões em 2023, 30% só das PMEs

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2023 foi de R$ 10,9 trilhões, um crescimento de 2,9% em relação ao ano de 2022, sendo que só as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) contribuíram com 30%.

PIB 2023
PIB ano	PIB trimestre	PIB per capita	CRESCIMENTO
R$ 10,9 tri	R$ 2,8 tri	R$ 42.247,52	2,9%
2023	4º trimestre 2023	2021	acumulado em 4 trimestres 4º trimestre 2023

Fonte: IBGE

O setor que mais contribuiu para o crescimento foi a agropecuária, com um aumento de 15,1%. A indústria cresceu 1,6% e os serviços 2,4%.

No quarto trimestre de 2023, ficou estável em relação ao terceiro trimestre, mas ainda assim cresceu 2,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O PIB é um indicador importante da saúde da economia de um país, mas não é o único que deve ser considerado. É importante analisar outros como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice Gini, para ter uma visão mais completa da economia de um país.

Quanto as PME contribuíram para o PIB do Brasil em 2023?

O PIB per capita em 2023 foi de R$ 50.193,72, um aumento real de 2,2% em relação ao ano anterior. Só as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) contribuíram com 30% do PIB do Brasil em 2023, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das Pequenas e Médias Empresas (IODE-PMEs).

– As PMEs cresceram 7% em 2023, enquanto o PIB do Brasil cresceu 2,9%.

– O setor de indústria liderou o crescimento entre as PMEs, com um aumento de 17% no faturamento.

– O setor de serviços cresceu 4,4%, enquanto o comércio teve uma retração de 3,6%.

– As PMEs foram responsáveis por gerar 8 em cada 10 novos empregos em 2023.

O que é o PIB?

O PIB, ou Produto Interno Bruto, é um indicador econômico que mede o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um determinado período, geralmente um ano. Ele é considerado um dos principais indicadores da saúde da economia de um país. Ele mede:

– Bens: todos os bens finais, como carros, roupas, alimentos e eletrodomésticos.

– Serviços: todos os serviços finais, como serviços bancários, educação, saúde e turismo.

– Final: bens e serviços que são vendidos para o consumidor final. Bens e serviços intermediários, usados para produzir outros bens e serviços, não são contados no PIB.

Como calcular o PIB?

O índice pode ser calculado de três maneiras, seguindo os seguintes Métodos:

– Produção: soma o valor adicionado em cada etapa da produção.

– Gasto: soma os gastos dos consumidores, empresas, governo e exportações líquidas.

– Renda: soma a renda do trabalho, capital e impostos líquidos de subsídios.

Para o cálculo do PIB, o IBGE utiliza diversos dados; alguns produzidos pela própria instituição, outros provenientes de fontes externas. Abaixo documentos que ajudam nessa composição do PIB:

– Balanço de Pagamentos (Banco Central)

– Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ (Secretaria da Receita Federal)

– Índice de Preços ao Produtor Amplo – IPA (FGV)

– Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (IBGE)

– Produção Agrícola Municipal – PAM – (IBGE)

– Pesquisa Anual de Comércio – PAC (IBGE)

– Pesquisa Anual de Serviços – PAS (IBGE)

– Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF (IBGE)

– Pesquisa Industrial Anual – Empresa – PIA-Empresa (IBGE)

– Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – PIM-PF (IBGE)

– Pesquisa Mensal de Comércio – PMC (IBGE)

– Pesquisa Mensal de Serviços – PMS (IBGE)

Qual a importância do PIB?

É um indicador importante por vários motivos, pois com ele é possível:

– Medir o tamanho da economia: permite comparar o tamanho das economias de diferentes países.

– Avaliar o crescimento econômico: o crescimento indica se a economia está crescendo ou em recessão.

– Analisar a estrutura da economia: a composição por setor (agricultura, indústria e serviços) mostra a estrutura da economia.

– Formular políticas econômicas: que visam estimular o crescimento e o desenvolvimento.

Limitações do PIB

O PIB é um indicador útil, mas tem algumas limitações:

– Não mede o bem-estar da população: não leva em consideração fatores como a qualidade de vida, a distribuição de renda e a sustentabilidade ambiental.

– Pode ser distorcido por fatores externos: pode ser distorcido por fatores como crises internacionais, desastres naturais e mudanças na política econômica.