Como a pandemia do Coronavírus afeta a economia? Saiba mais.

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O surto do coronavírus teve seu início na China, coincidentemente o país que possuí a segunda maior economia mundial e é o local de onde vem muitos produtos que são utilizados em todo mundo. Tentando conter o novo coronavírus, a China fecha suas fronteiras, fábricas e suprimentos, influencia a cadeia global e afeta todo o planeta, inclusive o Brasil.

A China possui uma grande importância no mercado mundial atualmente, é um dos maiores exportadores e importadores, se a segunda maior economia do mundo está com dificuldade de comprar e vender, ai fica a dúvida, será que é importante ainda investir na bolsa?

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Com o aumento de casos do coronavírus e o alarde que vem tendo em todo mundo, as bolsas de mercado vem despencando. Consequentemente investidores não investem em dúvidas, gostam de ter certeza sobre seus investimentos, por isso o dólar passou a ser mais procurado. Então para entendermos um pouco mais sobre como a pandemia vem afetando o mercado financeiro global o BI (Boas Ideias) elaborou este artigo, acompanhe!

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Como a pandemia do Coronavírus afeta a economia? Saiba mais.
Como a pandemia do Coronavírus afeta a economia? Saiba mais.

Atualmente Ouro e Dólar são citados como os melhores investimentos em tempo de crise

Primeiramente nestes momentos de crise, o investimento em metal geralmente é o mais procurado. O que contribui para que o ouro voltasse ao topo de investimento é a crise econômica afetada pelo surto do coronavírus juntamente da crise do petróleo.

Quando o cenário externo está passando dificuldades, os investidores apostam no investimento de ouro e dólar.

Posteriormente a busca do ouro se torna mais favorecida a partir do momento em que as políticas monetárias dos BCs seguem a linha de diminuição, assim fazendo com que a taxa “Selic” dos países abaixam ainda mais, estimulando assim a economia e conter os efeitos do vírus economicamente.

Em outras palavras,  tanto o ouro quanto o dólar ganham valores neste momento, pois são os investimentos que minimizam e amortecem o valor das perdas dos investidores quando a situação do mercado externo está em risco e sofrem dificuldades.

A moeda norte-americana ganha valor e consequentemente fica mais atrativo investir nos Estados Unidos do que em outro mercado que não está seguro. A importância está na taxa de juros, pois no EUA é menos atrativo na commodity.

Por que o Coronavírus assusta e tem mais influencia economicamente do que surtos de outras gripes que já vivenciamos?

Um dos motivos principais de preocupação econômica desse vírus é de onde ela veio: China. Que atualmente é o mercado mais importante, e o desespero acontece pelo fato de não sabermos até quando e como será solucionado, é um caso realmente imprevisível.

Coronavírus e o mercado

Tivemos na China também, em 2002 e 2003 o surto da Sars (Sindrome respiratória aguda grave), porém na época a China não era de extrema relevância, não tinha o a segunda colocação como maior economia mundial e representava somente 4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.

Em 2020, a China representa 16% do PIB global, ou seja, quadriplicou. Qualquer ação da economia chinesa impacta no mundo e afeta a economia.

O Covid19 possui alta transmissão e a única forma de controla-la é diminuindo o contato de uma pessoa com outra ou com objetos contaminados, por isso a saída é controlar a circulação de pessoas na cidade e fazer com que elas fiquem de quarentena em casa. Automaticamente, a diminuição da mobilidade faz com que as pessoas não comprem e consumam bem menos que o habitual.

Entretanto há também o fato das empresas pararem, diminuindo a produção e as compras afetam drasticamente a economia.

Devido à proporção do contágio do vírus na China, apesar da redução dos casos nos últimos dias, empresários e consumidores estão adiando os investimentos e compras, pois ainda seguem fortes a disseminação e os casos fatais nos Estados Unidos e Itália, por exemplo.

Consequentemente a incerteza do futuro econômico e a dependência que temos com o mercado chinês é a base do adiar as ações, enquanto os especialistas não tiverem a resposta de duração do vírus, o dólar continuará em alta e as bolsas seguirão sendo afetadas.

Na China, as áreas mais afetadas foram dos setores de eletroeletrônicos, aviação, óleo e gás, turismo e produtos automotivos. São áreas que afetam as principais economias do mundo todo.

O surto do coronavírus afeta na economia do Brasil

No Brasil, a situação não é muito diferente dos outros países, muitas empresas pararam de produzir e comercializar, estamos à mercê do vírus. O desemprego vem aumentando, empresas já não estão à procura de novos funcionários e as vagas de empregos estão escassas. Empresários estão perdidos e no ansioso aguardo para saber como vai ser o impacto do vírus no país.

Em tempos sem crises, a China geralmente importa do Brasil cerca de 30% do seu produto, principalmente produtos como petróleo, minério de ferro e a soja, como o preço do mercado internacional vem baixando, os chineses estão parando de importar.

As fábricas brasileiras também serão muito afetadas, porque fazem importações diretas principalmente de eletroeletrônicos, como geladeiras e fogões. Montadoras de veículos, motores, geradores, transformadores elétricos, aparelhos transmissores e indústrias farmacêuticas também entraram em alerta, a paralisação desses tipos de produtos afeta diretamente a economia brasileira.

O Brasil é um dos países mais afetados e com riscos de desabastecimento caso a pandemia se prolongue e deixe as indústrias chinesas fechadas. Além de que precisamos que as linhas aéreas estejam em total funcionamento para que esses tipos de produtos consigam chegar até o Brasil.

Uma das únicas áreas brasileiras que provavelmente não mude tanto e que continue em alta na exportação para o país asiático é a agropecuária.  Desde os efeitos que a gripe suína africana afetou a China, ela acabou com os rebanhos chineses e fez com que aumentasse a exportação de proteínas, nesse primeiro bimestre, teve um aumento significativo na exportação da carne, por exemplo.

Com o coronavírus, Luiz Eliezer Ferreira, economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), cita que não terá muitas mudanças nesse cenário, segue confiante, e diz que pode até haver um choque na demanda, porém, os chineses irão continuar comprando carne.

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