Nostalgia: Por que a volta do retrô está virando uma tendência novamente?

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Recentemente, em 2020 no mês de setembro, a comercialização de discos de vinil superou os CDs nos EUA, um acontecimento histórico desde 1986, de acordo com a Recording Industry Association of America. Os antigos ‘’bolachões’’ era um sucesso americano, onde os brasileiros estão também a procura de mídias, que fez com que uma fábrica em São Paulo fosse feita, a Vinil Brasil.

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Embora o streaming de música seja o setor que mais cresce no Brasil, a demanda por discos e cassetes aumentam conforme os anos, parte de uma onda de comportamento nostálgico que transcende a música. Contudo, na psicologia comportamental, a nova onda de nostalgia é basicamente impulsionada por dois tipos de perfis: consumismo e saudosista, influenciado pelo mercado. Sim, porque a vibe retrô se manifesta primeiro em produtos culturais (principalmente filmes, música, moda, literatura e publicidade).

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Mercado vem estimulando essa onda de nostalgia

Essa onda de antiguidade não é novidade. Por exemplo, o musical “Grease”, estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John, foi um dos filmes de maior bilheteria da década de 1970 e recriou o comportamento dos jovens há 20 anos. A indústria da moda é talvez a que mais estimula esses looks que vêm e vão nas últimas décadas.

Atualmente, os pós-80 e pós-90 estão em alta, não só nos produtos midiáticos e culturais, até nos “rostos” dos restaurantes. Tomemos como exemplo a Nestlé, que além de salvar a tradicional marca St. Louis no Brasil, ela trouxe de volta o sabor clássico dos biscoitos Tostines de trinta anos atrás, justamente para estabelecer uma conexão com os jovens consumidores da época.

Como empresas podem explorar o retrô?

Primeiro, acompanhe as tendências e veja de perto os produtos culturais que podem estimular o mercado. Quando “Queen’s Gambit” da Netflix chega aos cinemas no final de 2020, ninguém esperava que tivesse tanto impacto que estimulou as vendas de produtos relacionados a jogos de xadrez temáticos da série.

Lupin, também da Netflix, recentemente estimulou o retorno às livrarias do autor de romances de mistério, baseado em um personagem criado pelo francês Maurice Leblanc no início do século 20. Os editores estão entrando na onda e podem ser explorados em outras áreas. Em geral, o sucesso de filmes e streaming espelha as indústrias de moda e brinquedos, mas desde que faça sentido para os consumidores, não há limites. Neste momento, a diferença de contornos deve ser considerada.

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