Desemprego deve continuar a cair no país

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Desemprego deve continuar a cair no país, segundo analistas

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O decorrer do ano, até o momento, tem apresentado uma queda de mais de quatro pontos percentuais no índice de desemprego.

Segundo especialistas da CNN Business, é um movimento na contramão do esperado para países desenvolvidos. Apesar da queda recente, o Brasil é um dos países com maior taxa de desemprego no mundo, segundo Bruno Imaizumi, economista da LCA.

A taxa de desemprego atualmente está em 9,1%, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa relativa ao país chegou ao seu menor nível desde 2015. Por outro lado, se comparada com a taxa de países desenvolvidos ainda está alta.

O esforço refletido no aumento das taxas básicas de juros tem indicado a direção que as economias desenvolvidas devem seguir. O cenário também tem ligação com a desaceleração da atividade econômica observada nos EUA, por exemplo. O desemprego também deve aumentar em países da Europa.

Causas para o possível aumento do desemprego

O economista diz que o movimento de queda no desemprego não é um fenômeno isolado do Brasil. Tem a ver com as mudanças no próprio mercado de trabalho desses países, além da recuperação natural pós-pandemia.

O caso do Brasil é diferente. Segundo Sergio Valle, especialista CNN, a queda do desemprego está ligada às projeções de alta da economia, revisões do PIB e a recuperação do setor de serviços, além das medidas tomadas pelo governo.

Outra consequência lógica da conjuntura atual é que a taxa possui espaço para queda, mas devido a forte alta em meses anteriores, o caso das economias desenvolvidas é que a situação do emprego estava próxima ao que chamam de “pleno emprego”, isto é, todos que buscam vagas formais as conseguem em um curto período de tempo analisado.

Os EUA, por exemplo, apresentavam uma vasta quantidade de vagas de emprego, isto porque, em geral, ninguém as aceitava em razão da baixa remuneração. Ao analisar os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a União Europeia, os integrantes do G7, e da própria organização possuem taxas menores que as do Brasil.

Sergio Valle diz, ainda, que a dinâmica de preços de commodities teve impacto de forma diferente sobre o Brasil e países de economia sólida. Em razão da forte vocação exportadora de commodities, o país teve vantagem com preços maiores e, consequentemente, gerou mais renda e trabalho.

Nos países desenvolvidos, segundo o economista, o resultado dessa dinâmica é o oposto. Isto porque, o consumo dessas commodities que o Brasil exporta é menor. Nesse ano, a LCA estima a taxa em 9,1%, com 2023 se encerrando com a taxa em 8,7%.

 

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