Nota de 100 reais, descontada a inflação, corresponde a R$ 13,91 daquele ano.
Um levantamento feito pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, indicou que desde a instituição do Plano Real, em 1994, a inflação acumulada chega a 653%. Levantamento leva em consideração a oscilação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Outro dado interessante considera a defasagem nesses 28 anos. O percurso coloca a nota de 100 reais em valor baixíssimo. Essa nota tem o valor equivalente ao que se poderia comprar com R$ 13,91 naquele ano, descontada a inflação.
Há também o resultado do cálculo oposto, se considerarmos os 100 reais, em julho deste ano, este valor corresponderia a R$ 748, em julho de 1994. A alta no salário mínimo alcança 1.770%, valor que era de R$ 64,79.
Inadimplência e crédito
O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor mostra que 66,6 milhões de inadimplentes no país é o maior número desde o início do período analisado, em 2016. O número foi registrado em maio. Em relação ao mesmo mês do ano passado, 4 milhões de nomes foram negativados.
Como forma de conter a inflação, o BC (Banco Central) tem aumentado a taxa básica de juros (Selic), do mínimo de 2% para 13,25% com projeções de aumentar ainda mais.
Perspectivas
Economistas apontam para o efeito de curto prazo das medidas aprovadas pelo governo, são estas, os cortes nos preços dos combustíveis e da energia. Ainda segundo especialistas, há chances de aperto nas contas públicas em 2023.
O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, disse que cada percentual inflacionário que se tira deste ano, incidirá – invariavelmente – sobre o ano seguinte.
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