As eleições de 2022 e seus impactos nos negócios segundo empresários brasileiros

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A Deloitte Global conforme divulgou nesta quarta-feira (26) a rede de TV CNN, fez pesquisa entre empresários no Brasil e constatou que 68% acham que eleições gerais de 2022 devem impactar diretamente nos negócios.

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Além disso, eles esperam que o crescimento das vendas aumente em 10,2%. As entrevistas foram realizadas de 26 de novembro a 20 de dezembro de 2021. Contudo, entrevistas com empresários preveem receita total de R$ 2,9 trilhões em 2021, ou 35% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Empreendedores e os investimentos nas eleições

Já era esperado, que os empreendedores apontassem que as eleições destes anos como sua principal preocupação. Tanto que 68% dos 491 entrevistados mencionaram o processo eleitoral e disseram estar preocupados com isso. Além das eleições, 65% dos entrevistados manifestaram preocupação com a instabilidade política, seguida de inflação acima de 5% (61%), volta da onda de Covid-19 (48%), real em desvalorização (43%) e riscos fiscais (40%).

Apesar dessas preocupações, as consultorias começam a esperar um crescimento médio das vendas de 10,2% em 2022, com 21% esperando um crescimento superior a 20% e 6% esperando uma queda nas vendas. Para a economia brasileira, 42% dos entrevistados esperam que o PIB permaneça estável em 2022, entre -0,5% e 0,5%. Portanto, espera-se que a faixa de 0,5% a 2% seja de 30%, com forte crescimento (acima de 2%) esperado em 11% e declínio (abaixo de -0,5%) em 17%.

O que mostram mais as pesquisas

A pesquisa também aponta que, mesmo com incertezas econômicas e políticas, os empresários querem aumentar sua renda investindo em áreas de tecnologia e produtividade. Contudo, outra expectativa é contratar funcionários. Entre os empresários, 53% desejam aumentar o quadro de pessoal, enquanto 18% não têm reposição para manutenção de projetos, 24% têm reposição para manutenção de projetos e 5% reduziram.

Entre os motivos de redução ou substituição de mão de obra, a substituição por profissionais mais qualificados foi o mais importante (55%), seguido de redução de custos (31%), automação e robotização de processos (29%) e pouca demanda.

Além de toda a preocupação das eleições, os empresários estão com sentimentos de incertezas pela nova variante ômicron, da Covid-19. O aumento recente dos casos fez com que as linhas de produção fossem interrompidas ou reduzidas por conta do afastamento de grande parte dos funcionários, pressionando os custos no mundo inteiro.

Veja também: Ômicron: os desafios econômicos causados pela nova variante e o impacto nos pequenos negócios

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