Economia brasileira avança 1,2% em junho

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Economia brasileira avança 1,2% em junho

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Segundo IBGE, a economia do país teve crescimento de 1,2% no trimestre encerrado em abril deste ano em comparação com o trimestre anterior. O resultado é o quarto índice seguido de alta após desaceleração em 0,3% de abril a junho de 2021. Se compararmos o mesmo período do ano anterior, a alta representou 3,2%.

A estimativa do mercado apontava para 0,9% de alta se usarmos base mensal, na base anual, a alta foi de 2,8%.

O primeiro semestre do ano acumula alta de 2,5% do PIB. Em relação ao patamar que precedeu a pandemia, está 3% acima. Resultado que compreende o quarto trimestre de 2019.

Ainda segundo o instituto, o índice mostra que o desempenho econômico do país alcançou o segundo resultado mais alto desde que começou a série, ficando apenas atrás do resultado registrado no primeiro trimestre de 2014.

Setores da economia

O setor de serviços representa 70% do PIB do país. Este trimestre que foi encerrado em abril teve alta de 1,3%. A partir desse resultado, o subsetor de outras atividades de serviços teve 4,4% de alta em relação ao período pré-pandemia.

Destaque também foi o setor industrial, com crescimento de 2,2% no período. Após queda de 0,9% no quarto trimestre do ano passado, o resultado é o segundo de alta consecutiva. Segundo o IBGE, é a taxa mais alta de crescimento da indústria. A análise leva em consideração o período do terceiro trimestre de 2020. O país, então, começava a sentir os impactos da crise sanitária e possuía plataforma de comparação defasada.

Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 3,1%, 2,7% na construção. E 2,2% nas indústrias extrativas. Setores que transformam tiveram 1,7%.

Com impulso ocasionado pelas atividades de informação, construção e comunicação, ao analisar o investimento em Formação Bruta de Capital Fixo, houve alta registrada em 4,8% no período.

Consumo das famílias

Nas famílias, o consumo teve alta de 2,6%. No quarto trimestre de 2020, a taxa ficou em 3,1%. A alta atual, portanto, é a maior desde esse período. Enquanto isso, o gasto do governo apresentou recuo de 0,9%. Trimestre anterior registrou estabilidade (-0,1%).

 

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