Em todo o Brasil, no primeiro quadrimestre do ano de 2023, foram abertas 1.331.940 e fechadas 736.977 empresas, um um saldo positivo de 594.963, totalizando mais de 21 milhões de CNPJ’s ativos em todo o território nacional. Destes, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.
Tocantins foi o Estado que mais Abriu e o Acre o que mais fechou empresas no Brasil em 2023
O estado do Tocantins foi o que mais abriu empresas no primeiro quadrimestre de 2023, com aumento de 34,8% em relação ao último quadrimestre de 2022 e 2,2%, no mesmo período de 2022. Por outro lado, o estado da Bahia foi o que menos abriu com 10,9% em relação ao último quadrimestre de 2022 e, queda de 9,9% em relação ao primeiro quadrimestre de 2022.
O Acre, estado do norte do Brasil, foi com 53,8% (1.463) de encerramento, o que mais ficou empresas em 2023, seguido de Roraima com 49% e Paraíba com 45,8%.
MEI foram as que mais abriram em 2023
Durante o primeiro quadrimestre de 2023 o número de MEI’s – Microempreendedores Individuais, foi a modalidade que mais cresceu no Brasil com 76,8%, totalizando 57,9% no total do país. O regime MEI oferece benefícios e facilidades para pequenos empreendedores, o que tem atraído muitas pessoas a formalizarem suas atividades como MEI
Dessa forma, dá pra afirmar que o número de MEIs tenha crescido em diversos estados brasileiros, pois essa categoria se tornou uma escolha popular para empreendedores individuais que buscam regularizar suas atividades e aproveitar os benefícios proporcionados pelo regime MEI.
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Metade das 10 milhões de empresas abertas na pandemia fechou às portas
Durante o período da pandemia da COVID-19, no Brasil, conforme levantamento da plataforma Neoway, empresa ligada a B3 de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios, foram abertos 10 milhões de novos empreendimentos no país, desses, praticamente metade fechou as portas. Só no setor de serviços 65% das empresas constituídas foram encerradas neste período.
É importante destacar que a pandemia teve impactos diferentes em diversos setores da economia. Algumas áreas, como comércio eletrônico, tecnologia, saúde e entregas, experimentaram um aumento na demanda e viram o surgimento de novos negócios. No entanto, outras áreas, como turismo, eventos e varejo físico, enfrentaram grandes desafios e muitas empresas tiveram dificuldades para se manter. Portanto, embora tenha havido casos de abertura de novas empresas durante a pandemia, o cenário geral foi marcado por uma grande incerteza econômica.
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