Entusiasmo com Black Friday diminui 43% no Brasil, segundo pesquisa
Uma pesquisa da plataforma de e-commerce Picodi aponta que a animação dos brasileiros em relação à data diminuiu 43% nos últimos três anos. O levantamento leva em consideração dados de busca do Google Trends, e a partir dessa composição alguns países apresentam queda no nível de engajamento acerca dos descontos nessa data.
A queda vem sendo observada desde 2019, o Brasil figura entre os países com esse desempenho. A maior queda, porém, vem da Turquia; 81%. Logo após está a Nigéria com 67%. A Colômbia com 63%, uma das maiores taxas entre países da América do Sul. A Rússia com 58% e a Polônia; 54%.
Banalização do termo Black Friday
Em nota, a pesquisa indica que, além da crise sanitária global e a instabilidade econômica enfrentada no mundo inteiro, há também o fator de os termos Black Friday e Black Week serem exaustivamente empregados em datas que não as do mês de novembro. A busca por descontos, no entanto, tem tido aumento em países como Chile e Japão; 33% e 22%, respectivamente.
Consumo ainda aumenta nessa data
Apesar de toda percepção apreendida na pesquisa da Picodi. A Black Friday se mantém como uma das datas mais importantes para a atividade econômica no país. No ano passado, a data em questão caiu na última sexta-feira do mês, 26; e teve seu desempenho registrado em 385% maior que um dia comum. No mundo, esse percentual chegou a 320%. A comparação serve para ilustrar a importância da data para o comércio. Entre os itens mais buscados, eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, são o principal motivo para o brasileiro sair de casa. Além de vestuário e cosméticos.
De acordo com a pesquisa, a média de gasto do brasileiro ficou entorno de R$ 626, o desconto, por sua vez, ficou, em média, entorno de 31%. Em razão da realidade financeira da maioria das pessoas que tendem a consumir nessa data, o potencial de economia esteve em R$ 283.
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