O Facebook e a Baita Aceleradora fundada no Parque Tecnológico da Unicamp, adiaram as inscrições do programa Campo Digital 2021, um evento totalmente gratuito e online criado com o intuito de promover o agronegócio no Brasil. Contudo, o público-alvo principal do programa são startup que apostam no soluções e desenvolvimentos digitais para pequenos e médios produtores, trazendo eficiência, produtividade e/ou sustentabilidade para o campo.
Como funcionará o programa Campo Digital?
Primeiramente, as empresas que ficarem interessadas podem se cadastrar pelo site antes do dia 29 de outubro, e a lista final está programada para ser anunciada em novembro. Portanto, no projeto serão ofertadas 10 vagas para empresas que estiverem em fase de operação. Ou seja, proporcionando a primeira solução e realizando as primeiras vendas.
No entanto, o Campo Digital desse ano proporcionará oportunidades do Programa de Aceleração Baita para startups, contará com a participação da equipe profissional do Facebook, e que também terá mentores especialistas em assuntos de agronegócio no evento de quatro meses. Todavia, o plano está programado para terminar no começo de 2022.
Créditos e mentorias de negócios
Segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as pequenas e médias empresas rurais desempenham um importante papel na geração de empregos e na alimentação das famílias no Brasil. Além disso, esses produtores são responsáveis por quase 7 em cada 10 empregos no setor agrícola. Entretanto, durante o projeto, os selecionados ajudarão a definir metas e avaliar modelos de seminários, palestras e negócios e estabelecer contatos com centros, empresas e cooperativas do setor no agronegócio.
Quando acabar o programa
Por fim, a empresa iniciante apresentará seu projeto e trabalharão com a Baita para determinar a próxima etapa para fornecer de forma independente suas soluções. Além disso, terá parceiros do programa que vão monitorar e apoiar as startups, inclusive a Esalqtec, uma incubadora de tecnologia que trabalha com a ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz) e a USP (Universidade de São Paulo), que é um foco nacional de startups agrícolas.
Contudo, a iniciativa firmou parceria com a Agência Inova da Unicamp, a Embrapa Informática Agropecuária e o Instituto El Dorado, que fornece conhecimento em tecnologia digital para o agronegócio. Entretanto, os empreendedores também receberão orientação de investimentos sob nomes como SP Ventures, Yield Lab e Agroven, e poderão trocar também experiencias com startups que geralmente enfrentam desafios diariamente nos pequenos e médios agricultores, como Agrosmart, Agrofy, Orbia e a Earth Search e outras.
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