20 de novembro: futuro no Afroempreendedorismo

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20 de novembro: consciência e futuro no Afroempreendedorismo

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O mês de novembro abrange diversas pautas urgentes, além de datas importantes para o comércio. O processo político e cultural contemporâneo nos empurra em sentido a uma maior consciência das profundas contradições constitutivas do país.

O dia 20 de novembro é celebrado como o Dia da Consciência Negra, e é a partir de práticas mais incisivas que o impacto de mudanças objetivas farão jus à fundamental contribuição do povo negro para a construção do Brasil. No dia 11 deste mês, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou informações sobre o cenário através do levantamento Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, que tem o intuito de analisar as profundas contradições em termos de moradia, mercado de trabalho e educação.

Um dos destaques mais constrangedores indica que em 2021, a remuneração média por hora entre brancos chegava a R$ 19, o que equivale a 74% a mais do que o rendimento dos negros (R$ 10,90) e em 68% em relação aos pardos. (R$ 11,30).

Situação dispare na educação

Como já é sabido, a desigualdade se repete no âmbito da educação formal. Por exemplo, entre trabalhadores com ensino superior completo ou mais, a média de remuneração por hora entre brancos chega a R$ 34,40, equivalente a 50% maior do que a dos pretos; R$ 22,90. Em relação aos pardos, a diferença é superior a 40%. Os cálculos pertinentes aos recortes étnicos são feitos a partir de estatísticas da Pnad Contínua 2021 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), também realizada pelo IBGE.

Ao analisar o recorte mensal, a discrepância fica mais evidente. Brancos possuem rendimento médio estimado em cerca de R$ 3.099 no ano passado. Em relação a outros grupos também houve margem ampla. A diferença para o rendimento dos pretos chega a 75%; R$ 1.764. e 70% em relação aos pardos, R$ 1.814.

Sebrae For Startups

A partir desse cenário persistente porque estrutural, como se dão iniciativas que buscam criar uma nova realidade através de espaços que forneçam mais oportunidades em termos de negócios, por exemplo. A questão premente pode ser respondida com o exemplo do Sebrae.

Black Start e Afroempreendedorismo

No dia 8 de setembro, o Sebrae lançou o Black Start, atráves do programa Sebrae For Startups. O intuito do programa é apoiar o processo de validação do modelo de negócio e viabilização dos primeiros clientes. Destinado ao público negro, maioria da população, o programa destinou 50 vagas, com inscrições gratuitas.

Foram escolhidas 24 startups sob liderança de pessoas negras. As ações serão realizadas até dezembro. Os empreendedores terão auxílio para validar possíveis modelos de negócios e conduzir o MVP (produto mínimo viável, na sigla em inglês) com clientes reais. O curso do projeto tem como fim o faturamento efetivo do negócio, além de aumentar os ganhos atuais. Está incluso uma gama de eventos para construção de networking, mentorias individuais, workshops e acesso a redes do Sebrae.

 

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