Google cria selo LGBTQIA+ para as empresas no Maps e buscar

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O Google em 2020, adicionou em sua plataforma um recurso que tem como missão identificar empresas que foram fundadas por negro nos Estados Unidos. Então, quando é pesquisado, aparece uma mensagem exibida automaticamente que expressa apoio a comunidade. Agora, o Google segue uma estratégia semelhante, mas destacando empresas fundadas por pessoas LGTBQIA+.

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A iniciativa do Google será implementada nos EUA em homenagem ao mês do Orgulho LGBTQIA+, que ocorre em todo o mundo em junho. Dessa forma, as empresas poderão adicionar seus selos LGBTQ+ para aparecer na pesquisa no Maps ou Google.

O crachá de identificação acaba juntando com as outras opções disponíveis no Google, como veteranos, mulheres, negros, latinos e agora propriedades pertencentes ao público LGBTQ+. Portanto, é mais fácil para as pessoas que pesquisam encontrar e apoiar essas empresas.

A comunidade LGTBQIA+

Além disso, é possível utilizar crachás diferentes dentro do mesmo negócio, por exemplo, uma mulher negra da comunidade LGBTQ+, podendo ser utilizados em seu perfil na plataforma.

Milhares de empresas diferentes estão registradas no Google globalmente, e o novo programa já possibilita os usuários a identificar as empresas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. Contudo, vale ressaltar também que no Brasil o processo para atualizar e cadastrar as informações já está em processo de teste no Google Duplex.

Quais são os desafios enfrentados por esses empreendedores?

As empresárias negras representam 61,5% no afroempreendedorismo. Além disso, pesquisas mostram que a solidão é um grande desafio. Portanto, os empresários também destacaram duas outras grandes dificuldades: 40,4% das pessoas tiveram dificuldade em obter crédito e 30,7% contaram sobre o preconceito racial. Outros desafios identificados foram a falta de conhecimento em estratégia digital (50,9%), formas de tornar o negócio lucrativo (59,2%) e processos e métodos (48,9%).

Ainda nessa pesquisa de desafios, 47,8% dos entrevistados disseram não ter confiança no sucesso de seus negócios. Ou seja, o medo do endividamento atingiu 46,4% e a falta de apoio das pessoas ao redor afetou 29,2%. Vale ressaltar que a crise sanitária causada pela pandemia do Coronavírus afetou principalmente empresários negros mais velhos. As vendas para pessoas entre 45 e 54 anos caíram em média 7%, enquanto as vendas para pessoas com mais de 65 anos caíram 23,5%.

Veja também: Semana da consciência negra: Você sabe quais são os desafios e como apoiar o afroempreendedorismo?

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