Banco Central reduz previsão de inflaçãoO relatório Focus, composto por avaliações de analistas do mercado financeiro, foi anunciado nesta segunda-feira (1º). A estimativa de inflação para este ano foi reduzida, anteriormente o valor era de 7,3%, passando para 7,15%.
Os números são do Boletim Focus promovido pelo Banco Central. O documento reúne avaliações de mais de 100 instituições financeiras. A projeção é a quinta consecutiva com saldo positivo.
Projeção do PIB nacional
Em movimento de subida, a projeção sobre a produção da riqueza do país foi avaliada com nova alta. A taxa anterior era de 1,93%, e agora está em 1,97%.
Já para o ano que vem, o mercado financeiro avaliou alta de 3% p.p para a inflação. O ano de 2023 passou, portanto, de uma estimativa de 5,30% para 5,33%. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mantém a 17ª semana consecutiva de alta, enquanto a projeção para o PIB em 2023 teve uma queda relativa. Passando de 0,40% para 0,49%.
Meta desrespeitada
O Conselho Monetário Nacional (CMN) havia determinado o teto da inflação em 5% e 4,75% para 2022 e 2023, respectivamente. Entretanto, o BC (Banco Central) já anunciou que este ano a meta será descumprida pela segunda vez seguida.
Os especialistas do mercado mantiveram as estimativas sobre a taxa básica de juros, que deve ser aumentava em 0,5% nesta semana em reunião do Copom. Há avaliações que dizem que esta pode ser a última alta consecutiva. A Selic está em 13,25% a.a atualmente, pode ser que chegue a 13,75%.
Principal mecanismo de controle inflacionário, a taxa Selic para o ano que vem está projetada em 11% ao ano.
Inflação no mundo
A problema inflacionário tem sido recorrente em diversos países mundo afora, existem muitas razões para isso.
No começo do ano, o mundo assistiu à invasão russa na Ucrânia, o que afetou o preço de diversos produtos, entre deles, fertilizantes, grãos, gás e petróleo. O lockdown em diversas partes da China também pressionou os preços, além da demanda excessiva em razão das injeções de recursos econômicos que visavam
Um exemplo desse cenário é nosso vizinho ao norte, os EUA projetaram para cima sua taxa de inflação em 1,0% em maio. Na estimativa anual a taxa de 8,3% foi para 8,6%.
Houve pouca diferença em relação à projeção mais severa, que estimava em 8,6%.
No bloco europeu, a inflação anual já ultrapassa os 8%. Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau, disse que além de alta, a inflação está disseminada. Razão pela qual a Zona do Euro segue aumentando os juros.
O gigante asiático é a exceção. Segundo economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, a expectativa de crescimento para a China era de 2,2%. O índice de preços ao consumidor (CPI) teve alta de 2,1%.
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Formado em Marketing e T.I, amante do jornalismo, músico, trabalha como redator no portal Boas Ideias.
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