Segundo levantamento o aumento dos produtos no carnaval chega a 80%

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Mesmo durante o carnaval, o fisco não descansa. Do confete à roupa, da água à cerveja, todos os principais produtos consumidos no carnaval têm sua parcela de impostos incluída.

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De acordo com levantamento da Associação de Comércio de São Paulo (ACSP), responsável pelos calculadores de impostos, a cachaça tem uma “mordida” de 81,9%. Os pesos tributários da caipirinha (76,7%) e do chope (62,2%) são um pouco menores (mas não muito).

Os foliões que quiserem comemorar com adereços também contribuirão com os cofres do governo. Os colares havaianos são tributados em até 46% e as máscaras de plástico são tributadas em 43,9%.

Quem viaja acaba não escapando desta mordida. Os impostos aumentaram de 9,25% em 2019 para 22,3% este ano, segundo a pesquisa. O economista da ACSP, Marcel Solimeo, vê o aumento dos preços do combustível de aviação como o principal fator para o aumento dos preços.

A volta do carnaval em 2023 deve movimentar R$ 8 bi e anima produtores e empresas

Dois anos depois, a festa popular volta a ter abrangência nacional, atraindo cerca de 46 milhões de pessoas para a folia de 2023.

Após as restrições devido à pandemia de Covid, o carnaval está de volta às ruas do Brasil. Na primeira edição, novamente “100%” festas populares, empresas e produtores culturais têm grandes esperanças no evento, que este ano vai movimentar mais de 8 bilhões de reais em vendas e atrair a atenção dos estrangeiros que chegam ao Brasil Centenas de milhões de dólares para a festa. Ao todo, o Ministério do Turismo estima que 46 milhões de pessoas no país vão pular o carnaval em 2023.

Além de ser um dos últimos grandes momentos de confraternização antes da pandemia, os carnavais são um motor vital da economia, grande parte da receita das empresas envolvidas na produção e comercialização de eventos.

Empregos gerados pelo carnaval

A CNC estima-se que a demanda extra por serviços de viagens durante o carnaval possa criar 24,6 mil empregos temporários este ano. A expectativa é empregar 4,4 mil cozinheiros, 3,45 mil de auxiliares de cozinha e 2,21 mil de profissionais de limpeza. São 9,4 mil empregos a mais do que em 2021, mas 1,5 mil a menos que no último carnaval antes da pandemia.

O maior número de vagas temporárias para comemorações foi em 2014, quando a proximidade da Copa do Mundo no Brasil impulsionou a contratação de 55,6 mil profissionais.

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