Prévia do PIB cai 1,13% em agosto, segundo BC

Prévia do PIB cai 1,13% em agosto, segundo BC

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (17) o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), os resultados são considerados uma prévia informal do PIB. Na comparação entre julho e agosto, a taxa caiu 1,13%. O resultado é a maior queda mensal no índice desde março do ano passado; àquela época o recuo chegou a 1,59%.

Histórico do índice

O IBC-Br teve aumento de 4,86% na comparação com agosto de 2021. Em 12 meses, o resultado foi de avanço em 2,08%, o acumulado do ano chegou a 2,76% (o período compreende o mês de janeiro até agosto).

Expectativa

Os especialistas previam uma queda menor, segundo pesquisa da Reuters a projeção era de 0,5% para agosto. No vaivém das estimativas, e da própria dinâmica do país, apesar dos economistas alertarem para o risco de perda da tração produtiva do país, em julho, o índice havia surpreendido com a variação positiva de 1,17%.

Boletim Focus

O relatório, composto pela ponderação de diversos economistas e instituições financeiras, trouxe redução da estimativa para inflação deste ano. O BC (Banco Central) divulgou as informações nesta segunda-feira (17). A projeção ficou em 5,62%, o balanço anterior havia trazido a taxa a 5,71%.

Para o ano que vem, a projeção do IPCA foi estabelecida em 4,97%, há, portanto, redução em relação à estimativa da reunião anterior; 5%. A projeção da meta inflacionária tem tendência decrescente, tende a ter redução de 0,25 ponto percentual. Portanto, para este ano a meta é 3,5%. Ano que vem está em 3,25%, e 2024, a taxa fica em 3%. O espaço dentro da margem de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Projeção do PIB

A previsão do crescimento econômico do país para este ano é de 2,71%, em relação à semana passada houve leve queda; 2,70%. O PIB para 2023 está projetado em 0,59%. De acordo com a estimativa aventada na reunião anterior, a previsão era de 0,54%.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023, elaborada pelo Ministério da Economia, estima o PIB brasileiro para o ano que vem a 2,5%.