A escolha do novo Papa, pode fazer as pequenas empresas brasileiras lucrarem, trazendo oportunidades econômicas, especialmente aquelas empresas ligadas ao turismo, à produção de artigos religiosos e à mídia. Eventos como a eleição papal atraem atenção global, e isso pode gerar um aumento no interesse por produtos e serviços relacionados à Igreja Católica.

Imagem ilustrativa – Cardeais estão reunidos para realizar o novo Conclave (Foto: EBC).
Por exemplo, empresas que produzem itens religiosos, como rosários, imagens de santos e velas, podem ver um aumento na demanda. Além disso, o turismo religioso pode ganhar força, com mais visitantes interessados em locais de peregrinação no Brasil, como o Santuário Nacional de Aparecida. Pequenas empresas de mídia e comunicação também podem se beneficiar ao cobrir eventos e histórias relacionadas ao novo Papa..
Além do Brasil, que é o país com maior número de praticantes católicos do mundo, a mudança do Papa causará também, um impacto econômico significativo, especialmente no Vaticano e em Roma, devido ao turismo religioso e à importância econômica do Vaticano como um estado-nação. A escolha de um novo Bispo de Roma, também influencia a economia global, com potenciais impactos em mercados financeiros, políticas internacionais e iniciativas de desenvolvimento.
1. Turismo religioso e hospedagem
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Pacotes de peregrinação:
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Agências de viagens locais podem criar pacotes “Rota do Vaticano” (voos + hospedagem + ingressos para eventos no Vaticano).
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Parcerias com dioceses para organizar grupos de fiéis.
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Hospedagem alternativa: pousadas e albergues em cidades com santuários (Aparecida/SP, Bom Jesus da Lapa/BA) podem oferecer promoções para peregrinos antes/depois da viagem à Roma.
2. Comércio de artigos religiosos e souvenirs
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Produtos temáticos:
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Camisetas, terços, imagens e velas com frases de Francisco ou do novo Papa.
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Edição limitada de “lembranças da transição papal” (ex.: medalhas com datas históricas).
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Personalização digital: gráficas rápidas podem oferecer estampas sob demanda de memes piedosos ou frases do novo Papa.
3. Alimentação e eventos
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Buffets e food trucks:
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Cardápios temáticos durante o período do conclave (ex.: “Menu do Vaticano” com pratos italianos e brasileiros).
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Fornecimento para eventos em paróquias que transmitam a posse do novo Papa.
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Kits para velórios simbólicos: venda de velas memoriais + folhetos com biografia de Francisco para comunidades que organizarem cerimônias locais.
4. Mídia e conteúdo digital
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Criação de conteúdo:
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Pequenos produtores podem vender vídeos/editais para dioceses (cobertura dos eventos em Roma).
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Influenciadores católicos podem monetizar análises sobre o conclave via YouTube/PIX.
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E-books e cursos: lançamento de guias (“Como entender o novo Papa”) ou cursos sobre doutrina social da Igreja para leigos.
5. Serviços para paróquias e comunidades
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Decoração e sinalização: empresas de adesivos e banners podem oferecer materiais para igrejas que queiram decorar espaços durante o conclave.
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Impressão sob demanda: livrarias católicas pequenas podem imprimir discursos do novo Papa em formato de livreto.
6. Logística e transporte
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Fretados para Santuários Nacionais: microônibus podem oferecer transporte grupal para Aparecida ou outros locais onde fiéis queiram rezar pela transição.
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Entregas rápidas de encomendas temáticas: correios locais ou motoboys podem fazer parcerias com lojas de artigos religiosos para entregas expressas de souvenirs.
7. Economia solidária e franquias sociais
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Cooperativas de artesanato: grupos podem produzir itens com símbolos da “esperança pós-Francisco” (pombas, chaves de São Pedro).
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Feiras católicas pop-up: lojistas de centros urbanos podem organizar feiras temporárias com produtos inspirados no papado.
Riscos e cuidados
- Sazonalidade: a demanda pode durar apenas algumas semanas/meses – é preciso planejar estoques e investimentos.
- Respeito ao contexto: evitar exploração comercial grosseira (ex.: promoções do tipo “Papa Francisco, 50% OFF!”).
Exemplo de ações imediatas
Uma padaria em Minas Gerais poderia:
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Criar o “Pão do Peregrino” (vendido em embalagem temática).
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Fazer parceria com uma agência local para incluir o pão em kits de viagem.
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Doar parte da renda para caridade (associando a marca ao legado de Francisco).
Impactos econômicos
- Turismo religioso: a morte do Papa e o início do novo papado atraem peregrinos e turistas para Roma, afetando setores como hotelaria, restaurantes, transporte e comércio.
- Vaticano: o Vaticano, sendo um estado-nação, tem suas próprias finanças e economia, que são influenciadas pela liderança papal. A escolha do novo Papa pode afetar políticas financeiras, investimentos e relações internacionais.
- Economia global: a postura do novo Papa em relação a questões sociais, ambientais e econômicas pode influenciar a economia global. Por exemplo, iniciativas para combater a pobreza ou promover o desenvolvimento sustentável podem ter um impacto em mercados e políticas.
- Mercados financeiros: mudanças na liderança papal podem gerar volatilidade nos mercados financeiros, especialmente na Europa, devido à importância do Vaticano e de Roma.
- Relações internacionais: a diplomacia do novo Papa pode afetar as relações internacionais, com impactos em comércio, cooperação e conflitos.
Impactos no Vaticano
- Orçamentário: o Vaticano enfrenta déficits e desafios financeiros, e o novo Papa terá que lidar com essas questões.
- Reestruturação: o novo Papa pode optar por reestruturar a administração do Vaticano, com possíveis mudanças nas políticas de financiamento e investimento.
- Imagem: a nova liderança papal pode influenciar a imagem do Vaticano no mundo, afetando a atração de turistas e investimentos.
Impactos na economia global
- Novas iniciativas: o novo Papa pode promover novas iniciativas de desenvolvimento, como a “Economia de Francisco”, que visa criar uma economia mais justa e sustentável.
- Políticas económicas: a postura do Papa em relação a temas como pobreza, desigualdade e mudanças climáticas pode influenciar as políticas econômicas de vários países.
- Diálogo interreligioso: o novo Papa pode promover o diálogo interreligioso, o que pode ter um impacto positivo em relações internacionais e em iniciativas de desenvolvimento.
O novo “modelo econômico” criado pelo Papa Francisco
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Encíclica Laudato Si’ (2015): aborda a ecologia integral, criticando o consumismo e defendendo um desenvolvimento sustentável que respeite a criação e os pobres.
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Encíclica Fratelli Tutti (2020): defende a fraternidade universal, criticando o neoliberalismo selvagem e a economia da exclusão.
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Exortação Evangelii Gaudium (2013): critica a “globalização da indiferença” e propõe uma economia mais justa e inclusiva.
Principais ideias econômicas do Papa Francisco:
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Economia a serviço da vida, não do lucro desenfreado.
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Crítica ao capitalismo excludente e à idolatria do dinheiro.
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Defesa dos pobres e dos migrantes como prioridade moral.
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Ecologia integral, vinculando justiça social e ambiental.
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Rejeição ao consumismo e ao descarte humano.
Como o Papa afeta a economia e política global?
A escolha de um Papa pode ter impactos significativos na economia e na política global, embora de forma indireta, já que o Vaticano não é uma potência econômica ou militar, mas sim uma autoridade moral com influência global.
O Papa não governa países nem controla mercados, mas sua influência moral pode:
- Mudar políticas públicas (ex.: clima, imigração).
- Afetar o comportamento de empresas e investidores.
- Mobilizar milhões de pessoas em causas sociais.
1. Influência na política global
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Diplomacia e mediação: o Vaticano mantém relações diplomáticas com mais de 180 países e frequentemente age como mediador em conflitos (ex.: negociações entre EUA e Cuba em 2014).
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Pressão sobre governos: o Papa pode defender políticas específicas, como imigração, direitos humanos ou proteção ambiental, pressionando líderes mundiais. Francisco, por exemplo, criticou o nacionalismo fechado e o tratamento dado aos refugiados.
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Agenda global: o Papa influencia debates em fóruns como a ONU, G7 e G20. Suas encíclicas (Laudato Si’) moldaram discussões sobre mudança climática.
2. Impacto na economia
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Moralização do capitalismo: o Papa não controla mercados, mas suas críticas ao “capitalismo selvagem” (como em Evangelii Gaudium) ou à desigualdade podem influenciar políticas econômicas e investimentos éticos.
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Bancos e finanças vaticanas: um Papa pode reformar o sistema financeiro da Santa Sé (como Francisco fez ao combater corrupção no IOR – Banco do Vaticano).
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Economia solidária: o apoio do Papa a cooperativas, comércio justo e economia de comunhão incentiva modelos alternativos.
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Boicotes e movimentos sociais: se o Papa condena certas práticas (ex.: especulação financeira, trabalho escravo), isso pode mobilizar consumidores e investidores.
3. Efeitos em mercados e na sociedade
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Setor de energia: a defesa do meio ambiente por Francisco pressionou empresas de combustíveis fósseis e impulsionou energias renováveis.
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Indústria farmacêutica: o Vaticano já pressionou por acesso a medicamentos para países pobres.
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Cultura corporativa: empresas adotam princípios éticos inspirados no Papa (ex.: salários justos, sustentabilidade).
4. Exemplos práticos
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Papa Francisco vs. Neoliberalismo: suas críticas à economia que “mata” (em Fratelli Tutti) ecoaram em debates sobre reformas trabalhistas e tributação justa.
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João Paulo II e a queda do comunismo: seu apoio ao Solidariedade na Polônia acelerou o colapso do bloco soviético.
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Bento XVI e a crise financeira: em 2009, ele condenou a ganância dos bancos, influenciando o debate sobre regulação.
Impacto da escolha do novo Papa na economia
A escolha de um novo Papa pode ter impactos econômicos significativos, embora indiretos, devido à influência moral, diplomática e financeira do Vaticano.
- O novo Papa não mudará diretamente o PIB mundial, mas sua influência moral pode:
Aumentar pressão por regulamentações éticas (bancos, corporações). - Moldar políticas públicas (impostos, clima, dívida).
- Impactar mercados (turismo, energia, farmacêuticos).
Se seguir a linha de Francisco, a tendência é maior crítica ao capitalismo excludente. Se for mais conservador, o foco pode ser menos econômico e mais doutrinário.
Aqui estão as principais áreas afetadas:
1. Reformas no sistema financeiro do Vaticano
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Se o novo Papa for um reformista (como Francisco, que combateu corrupção no IOR – Banco do Vaticano), pode aumentar a transparência e atrair investimentos éticos.
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Um Papa mais conservador pode manter o status quo, enquanto um progressista pode pressionar por maior regulamentação.
2. Influência em políticas econômicas globais
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Críticas ao capitalismo: se o novo Papa seguir a linha de Francisco (denunciando desigualdade e especulação financeira), isso pode pressionar governos a adotarem políticas mais redistributivas.
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Ambiente e sustentabilidade: um Papa ecologista (como Francisco em Laudato Si’) pode incentivar investimentos verdes e taxação de carbono.
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Dívida de países pobres: o Vaticano já defendeu perdão de dívidas; um novo Papa pode reforçar essa agenda.
3. Impacto em Mercados e Empresas
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Setor de energia: se o Papa criticar combustíveis fósseis, pode afetar ações de petroleiras e impulsionar renováveis.
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Indústria farmacêutica: o Vaticano já pressionou por acesso a medicamentos baratos, o que pode reduzir lucros de grandes farmacêuticas.
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Bancos e ética financeira: um Papa crítico à ganância bancária pode influenciar reguladores a endurecer leis.
4. Turismo e economia italiana
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Um Papa carismático (como João Paulo II ou Francisco) aumenta peregrinações ao Vaticano, beneficiando hotéis, comércio e transporte na Itália.
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Eventos como conclaves e canonizações geram receita turística.
5. Filantropia e investimento social
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O Vaticano gerencia doações bilionárias; um novo Papa pode direcionar fundos para saúde, educação ou migração.
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Organizações católicas (como a Cáritas) têm grande impacto em economias locais, especialmente no Sul Global.
6. Geopolítica e sanções econômicas
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O Vaticano já mediou conflitos (ex.: EUA x Cuba); um Papa com boa diplomacia pode afetar sanções e comércio internacional.
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Se criticar guerras ou embargo (como Francisco fez com a Rússia), pode influenciar mercados de commodities.
Cenários possíveis do novo Papa
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Progressista: forte crítica ao neoliberalismo, apoio a impostos sobre ricos e economia verde → impacto em políticas fiscais globais.
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Conservador: foco em temas religiosos, menos intervenção em economia → menor pressão por reformas.
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Moderado: equilíbrio entre mercado e justiça social, com menos rupturas.
Impacto do turismo religioso com a morte do Papa Francisco
A morte de um Papa – especialmente uma figura tão popular e globalmente influente como Francisco – teria um impacto significativo no turismo religioso, tanto a curto quanto a médio prazo. Aqui estão os principais efeitos:
1. Aumento imediato de peregrinações ao Vaticano (efeito “Última Homenagem”)
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Grande afluxo de fiéis: assim como ocorreu com João Paulo II (2005) e Bento XVI (2022), a morte de Francisco atrairia milhões de pessoas a Roma para velórios, missas e eventos públicos.
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Impacto na economia de Roma: hotéis, restaurantes, transporte e comércio local teriam um boom temporário, semelhante ao de grandes eventos como o Jubileu ou a canonização de santos.
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Cobertura global da mídia: aumentaria ainda mais a visibilidade, atraindo turistas não necessariamente religiosos, mas curiosos.
2. Conclave e eleição do novo Papa (turismo durante a transição)
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Período de sede vacante: entre a morte do Papa e a eleição do sucessor, Roma recebe cardeais, jornalistas e peregrinos, mantendo alta ocupação hoteleira.
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Fumata branca e novos Papa: a eleição em si é um evento midiático global, e o novo Papa – dependendo de seu perfil – pode gerar mais ou menos interesse turístico.
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Se for um Papa carismático (como Francisco ou João Paulo II), o turismo permanece alto.
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Se for um Papa mais discreto (como Bento XVI), o efeito pode ser menor.
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3. Canonização e santuários (longo prazo)
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Processo de canonização: se Francisco for declarado santo (algo provável, dada sua popularidade), o Vaticano se tornaria um polo de peregrinação permanente, como ocorreu com João Paulo II.
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Novos santuários: locais associados a ele (como a Argentina ou igrejas onde celebrou missas) podem se tornar pontos turísticos.
4. Possível queda temporária no turismo após os eventos
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Após o luto e a eleição, pode haver uma leve redução no turismo se o novo Papa for menos midiático.
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No entanto, o Vaticano sempre atrai turistas por sua história, arte e religião, independentemente do Papa.
Comparação com mortes de Papas anteriores
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João Paulo II (2005):
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3 a 4 milhões de pessoas foram a Roma durante seu funeral.
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Movimentou cerca de € 400 milhões só na economia local.
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Bento XVI (2022): menos impacto (devido à pandemia e ao fato de ele ter renunciado), mas ainda com aumento significativo de visitantes.
Efeito líquido positivo
Se o próximo Papa for carismático, o efeito pode se prolongar. Caso contrário, o turismo deve retornar aos níveis normais após 1-2 anos.
A morte de Francisco geraria:
- Pico de turismo durante velório e conclave.
- Novos fluxos de peregrinos se ele for canonizado.
- Maior visibilidade para Roma e Vaticano a médio prazo.
Impacto econômico com a morte do Papa Francisco e a escolha do novo Papa na economia Brasileira
A morte do Papa Francisco e a escolha de seu sucessor podem ter impactos econômicos no Brasil, tanto de forma direta (via turismo religioso e comércio) quanto indireta (influência política e moral sobre políticas públicas).
O Brasil, como o maior país católico do mundo, sempre sente os efeitos de mudanças no Vaticano, mas o grau depende do perfil do sucessor. Se mantiver a linha de Francisco, os debates sobre desigualdade e ecologia ganharão força. Aqui estão os principais efeitos:
1. Impacto imediato: turismo religioso e comércio
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Aumento de peregrinações ao Vaticano:
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Brasileiros são um dos maiores grupos de peregrinos católicos no mundo. A morte de Francisco e o conclave podem motivar viagens a Roma, aumentando vendas de pacotes turísticos e afetando o fluxo de divisas.
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Efeito semelhante ao de 2013 (eleição de Francisco) e 2005 (morte de João Paulo II), quando agências de viagem tiveram alta demanda.
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Vendas de artigos religiosos: se Francisco for canonizado no futuro (como João Paulo II), imagens, terços e livros sobre ele podem se tornar itens de grande procura, movimentando o comércio de cidades como Aparecida (SP) e Juazeiro do Norte (CE).
2. Efeitos indiretos: políticas públicas e mercados
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Influência em Debates Nacionais:
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Francisco foi um crítico ferrenho da desigualdade e do neoliberalismo. Se o próximo Papa for mais alinhado a essas ideias, pode influenciar movimentos sociais e políticas públicas no Brasil, como:
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Pressão por reforma tributária progressiva.
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Críticas a privatizações radicais.
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Defesa de programas sociais (ex.: Bolsa Família).
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Se o novo Papa for mais conservador economicamente, esse efeito pode diminuir.
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Agronegócio e meio ambiente:
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Francisco é um defensor da ecologia integral (Laudato Si’). Se o próximo Papa mantiver essa postura, pode:
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Aumentar pressão internacional sobre o desmatamento na Amazônia, afetando exportações.
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Incentivar mercados sustentáveis (ex.: bioeconomia), beneficiando setores alinhados.
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Relações comerciais com países católicos:
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O Brasil tem forte comércio com nações católicas (Itália, Portugal, América Latina). Se o novo Papa priorizar ajuda a países pobres, pode abrir portas para acordos comerciais preferenciais.
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3. Setores específicos impactados
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Carnes e commodities: se o novo Papa for mais ambientalista, pode pressionar por barreiras a produtos ligados ao desmatamento (ex.: carne bovina).
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Energia renovável: se seguir a linha de Francisco, pode incentivar investimentos em energia limpa no Brasil (eólica, solar, biocombustíveis).
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Indústria farmacêutica: o Vaticano já defendeu acesso a medicamentos baratos – um Papa alinhado pode beneficiar o SUS e a produção de genéricos.
4. Comparação com Papas anteriores
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João Paulo II (1978-2005): teve grande influência no fim da ditadura no Brasil e no fortalecimento de movimentos sociais.
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Bento XVI (2005-2013): menos impacto direto, mas manteve pressão ética sobre corrupção e desigualdade.
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Francisco (2013-2023+): o Papa mais próximo das causas latino-americanas, com efeitos reais em políticas de combate à pobreza.
Efeitos no Brasil
– Curto Prazo:
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Aumento do turismo religioso (voos, pacotes, comércio de artigos católicos).
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Maior visibilidade midiática do Brasil (se um cardeal brasileiro for papável).
– Médio/Longo Prazo:
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Se o novo Papa for progressista, pode influenciar políticas sociais e ambientais.
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Se for conservador, o impacto seria mais religioso e menos econômico.
Quem foi o Papa Francisco?

O Papa Francisco (nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina) é o 266º Papa da Igreja Católica, eleito em 13 de março de 2013. Ele é o primeiro papa jesuíta, o primeiro das Américas e o primeiro não europeu em mais de 1.200 anos (desde Gregório III, no século VIII). Sua escolha marcou uma virada na história da Igreja, com um estilo humilde, reformista e voltado para os pobres.
Principais fatos da vida do Papa Francisco
1. Formação e carreira eclesiástica do Papa:
- Entrou para a Companhia de Jesus (jesuítas) em 1958.
- Foi ordenado padre em 1969 e tornou-se arcebispo de Buenos Aires (1998) e cardeal (2001).
- Era conhecido por sua simplicidade (usava transporte público, cozinhava sua própria comida) e trabalho nas favelas argentinas.
2. Eleição como Papa (2013):
- Escolheu o nome “Francisco” em homenagem a São Francisco de Assis (símbolo da pobreza e cuidado com a criação).
- Sua eleição surpreendeu, pois ele não era um dos favoritos na mídia pré-conclave.
3. Marcas de seu pontificado:
- Estilo simples: renunciou a luxos do Vaticano, vive na Casa Santa Marta (não no Palácio Apostólico).
- Reformas: combateu corrupção no Banco do Vaticano (IOR) e na Cúria Romana.
- Diálogo inter-religioso: primeiro papa a visitar uma mesquita (2016) e a assinar documentos com líderes muçulmanos e ortodoxos.
- Ecologia: publicou a encíclica “Laudato Si’” (2015), defendendo o meio ambiente e criticando o consumismo.
- Defesa dos pobres: criticou o capitalismo selvagem e a globalização da indiferença (Evangelii Gaudium).
4. Polêmicas e desafios:
- Críticas de conservadores por ser muito aberto (ex.: posição sobre divórciados e LGBT+).
- Problemas de saúde (joelhos, pulmões) que geraram especulações sobre renúncia (como Bento XVI).
Legado do Papa Francisco
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Popularidade: Um dos papas mais queridos da história, especialmente entre jovens e não católicos.
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Mudanças na Igreja: Abriu espaços para discussões sobre celibato, papel das mulheres e transparência financeira.
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Frases Marcantes:
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“Quem sou eu para julgar?” (sobre homossexuais, 2013).
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“Esta economia mata” (crítica ao neoliberalismo, 2015).
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Por que a escolha do Papa é importante para o Brasil?
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Visitou o Brasil duas vezes (JMJ Rio 2013 e Aparecida 2017).
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Influenciou movimentos sociais e ateologia da libertação na América Latina.
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Sua morte e sucessão podem impactar turismo religioso e debates políticos no país.
Como funciona o processo de escolha do novo Papa?
O processo de escolha de um novo Papa, chamado de conclave, é um ritual cheio de tradição, regras rígidas e simbolismo. Aqui está um passo a passo claro de como funciona:
1. Morte ou renúncia do Papa
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O processo começa quando o Papa morre (como ocorreu com João Paulo II em 2005) ou renuncia (como Bento XVI em 2013).
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O Vaticano declara a “Sede Vacante” (trono vazio) e inicia os preparativos para o conclave.
2. Período de “Sede Vacante”
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Funeral e luto: dura cerca de 9 dias (Novemdiales), mas o conclave pode começar antes se o Papa já estiver doente há tempo.
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Governo interino: o cardeal camerlengo (atualmente Kevin Farrell) administra o Vaticano temporariamente.
3. Convocação do Conclave
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Os cardeais eleitores (aqueles com menos de 80 anos) são chamados a Roma.
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Em 2023, há 132 cardeais eleitores (de 227 no total).
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Eles ficam isolados na Casa Santa Marta (sem contato com o mundo externo).
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4. Regras do Conclave
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Local: capela Sistina, sob os afrescos de Michelangelo.
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Segredo absoluto: sob pena de excomunhão, os cardeais não podem vazar detalhes.
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Votação:
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Cédulas de papel com a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”).
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Cada cardeal escreve um nome e jura solenemente.
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As cédulas são queimadas após cada rodada.
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5. A eleição
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Votações diárias: 4 por dia (2 de manhã, 2 à tarde).
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Maioria necessária: 2/3 dos votos (pelo menos 88 votos, se houver 132 cardeais).
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Fumata:
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Fumaça preta = nenhum Papa eleito.
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Fumaça branca = sucesso! (A química moderna garante a cor certa).
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6. Aceitação e anúncio
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O eleito é perguntado: “Você aceita?”. Se sim, escolhe um nome papal (ex.: Francisco, Bento, João Paulo).
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O cardeal protodiácono (hoje Renato Martino) anuncia ao mundo:
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“Habemus Papam!” (“Temos um Papa!”).
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Primeira bênção: O novo Papa aparece na sacada da Basílica de São Pedro para a bênção “Urbi et Orbi” (“À cidade e ao mundo”).
7. Posse e missa de início do ministério
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Cerimônia oficial dias depois, com líderes globais presentes.
Curiosidades sobre o Papa
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Pode ser qualquer homem batizado (teoricamente): mas desde o século XV só cardeais são eleitos.
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Truques históricos: no passado, cardeais foram trancados sem comida para forçar decisão (daí o nome “conclave”, do latim “cum clave” = “com chave”).
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Tendências atuais:
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Grupos influentes: jesuítas, curialistas (Vaticano), cardeais missionários.
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Aposta-se em nomes como Tolentino de Mendonça (Portugal) ou Pietro Parolin (Itália).
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