Você sabe o que é bitcoin? Entende de onde vem o seu valor e qual é a lógica por trás das criptomoedas? Aliás, você sabe responder o que é uma criptomoeda e por que elas vêm se tornando cada vez mais relevantes para o sistema monetário?
Para responder a essas perguntas e esclarecer outras dúvidas a respeito desse sistema econômico alternativo, elaboramos um conteúdo que visa tornar mais fácil a sua compreensão. Por isso, se deseja saber mais sobre a respeito e entender de vez em que consiste o bitcoin, acompanhe!
O que é uma criptomoeda?
O primeiro passo para entender uma criptomoeda é ter clareza quanto a definição da própria criptografia. A grosso modo, a criptografia pode ser definida como um método matemático criado para fornecer maior privacidade às informações.

Dizemos que uma criptomoeda é uma “moeda virtual” que utiliza criptografia para facilitar a compreensão, mas devemos destacar que especialistas discordam sobre ser, de fato, uma moeda. Isso porque um ativo só é considerado de tal forma quando exerce três funções características.A primeira é a existência de um meio de troca, a segunda, uma unidade de conta e a última, é a reserva de valor.
Quando falamos de bitcoin, que é a primeira e mais conhecida criptomoeda, percebemos que, no que se relaciona ao meio de troca, ela não é universalmente aceita: não há preços e serviços cotados através do ativo. Sobre unidades de troca, sabemos que serão emitidos apenas 23 milhões de bitcoins.
E se pensarmos em reserva de valor, é uma moeda de cotação instável, ainda que possua tendência à altas em um curto período. É claro que essa função dependerá de correções no próprio sistema, podendo ser comprometido pelo avanço das altcoins (moedas alternativas ao bitcoin).
Mas afinal, o que é o bitcoin?
Pois bem: o bitcoin é uma criptomoeda ou uma moeda digital descentralizada, que não necessita de bancos, do governo ou de grandes corporações para funcionar. Ela utiliza criptografia e as informações são registradas em um banco de dados chamado blockchain.
O que é blockchain?
O blockchain é uma inovação, pois registra tudo como um livro-razão de banco, mas com cópias desse livro-razão sendo distribuídas para diversos computadores ao redor do mundo e atualizadas automaticamente a cada transação realizada.
Cuidar desse livro-razão daria muito trabalho, mas eis a vantagem do sistema: ninguém precisa fazer isso. O sistema paga criptomoedas para os servidores em trabalho, mas não é mantido por um único responsável e sim por uma rede. A sua crescente importância está justamente nesse fator. As pessoas perceberam que a velha estrutura centralizada do dinheiro não funcionava mais.
Não à toa, o seu surgimento coincide com uma série de protestos que questionavam o sistema financeiro. O movimento occupy wall street é uma boa demonstração dessa insatisfação.
Como surgiu o bitcoin?
O bitcoin surgiu há dez anos e funciona sem qualquer interrupção. Foi criado por Satoshi Nakamoto, que pode ser um indivíduo ou um grupo de pessoas (uma vez que sua verdadeira identidade nunca foi revelada).
Em um artigo publicado em 2008, Satoshi expôs, pela primeira vez, as suas ideias. No ano seguinte foi lançada a primeira versão do software da bitcoin em código aberto, minerado ainda em janeiro, no que ficou conhecido como first block (primeiro bloco).
O uso inicial da moeda ocorreu em mercados ilegais da internet, mas foram as suas qualidades que fizeram da moeda ainda mais interessante, passando a sofrer investimentos semelhantes às ações na bolsa de valores.
Esse fator elevou assustadoramente o valor do bitcoin. Para se ter ideia, em 2010, 50 bitcoins representam US$3. Em 2017, a mesma quantia da moeda equivalia a US$ 850.000. Apesar de estar sujeita a modificações e/ou regulamentação, a moeda continua sendo altamente valorizada e consiste em uma forma de investimento capaz de trazer ganhos surpreendentes a seus compradores. E agora que sabe o que é bitcoin, que tal investir nesse ativo?
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