Metade das MEIs começaram após o empreendedor perder o emprego

Metade dos Microempreendedores Individuais (MEIs) no Brasil iniciaram seu negócio após perderem o emprego, de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, esse número chegou a 60% das pessoas que se tornaram MEIs optaram por empreender após serem demitidas de seus empregos formais. O número de MEIs cresceu 11,4% em relação a 2021, com mais 2,6 milhões de pessoas a trabalharem como MEIs.

O crescimento do número de MEIs no Brasil foi acelerado pelo desemprego e pela pandemia de covid. A taxa de desemprego em 2021 foi a maior dos últimos doze anos, com 14%.

O que são MEIs?

O MEI – Microempreendedor Individual é uma forma de formalização para trabalhadores brasileiros que podem exercer atividades permitidas, contratar um empregado, e ter faturamento anual de até R$ 81 mil. Os MEIs têm acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.

O empreendedorismo no Brasil tem uma história de superação! Essa transição, muitas vezes motivada pela necessidade, se transformou em uma oportunidade para inovar, realizar sonhos e alcançar independência financeira.

Ser MEI é mais do que empreender; é transformar desafios em possibilidades.

MEIs que não dão certo

De acordo com o Sebrae, a maior taxa de mortalidade de MEIs em cinco anos está no comércio (30,2%), seguida pela indústria da transformação (27,3%) e serviços (26,6%).

Existem diversos motivos que podem levar ao fechamento de uma Microempresa Individual (MEI), como:

– Falta de separação entre as contas pessoais e da empresa

– Má gestão

– Altos impostos

– Pouca demanda

– Alta competitividade

– Dificuldade para conseguir crédito

– Planejamento deficiente

– Falta de informações relevantes para criar o negócio

– Dificuldade em obter crédito para manter o capital de giro