
O turismo de verão no Brasil é uma excelente oportunidade para empreendedores que desejam aproveitar o aumento no fluxo de turistas durante a alta temporada. Com a projeção de R$ 148 bilhões injetados na economia, o setor apresenta uma demanda crescente por produtos e serviços em áreas como:
– Hospedagem: desde pousadas e hotéis até aluguel de casas e quartos em plataformas digitais.
– Alimentação: restaurantes, bares, food trucks e até serviços de delivery especializados para turistas.
– Lazer e entretenimento: passeios turísticos, atividades ao ar livre, esportes aquáticos e eventos culturais.
– Comércio: Lojas de artesanato, moda praia, souvenires e produtos locais.
– Serviços especializados: guias turísticos, transportes privados e experiências personalizadas.
Diferenciais para quem quer empreender no verão
Com planejamento e inovação, o turismo de verão pode ser uma oportunidade lucrativa para alavancar negócios e contribuir para o desenvolvimento das comunidades locais.
Para quem deseja empreender, a chave está em identificar as demandas específicas do destino e criar soluções criativas. Por exemplo:
– Pacotes personalizados para turistas internacionais que valorizam experiências culturais autênticas.
– Produtos sustentáveis, como ecoturismo ou itens eco-friendly, que têm ganhado popularidade.
– Parcerias locais para fortalecer a oferta de produtos e serviços e garantir a satisfação dos visitantes.
1 em cada 3 brasileiros pretende viajar no verão do Brasil
De acordo com uma pesquisa da Booking.com, 1 em cada 3 viajantes brasileiros deve gastar mais de R$ 8 mil com passagem e acomodação. A pesquisa foi realizada em julho e agosto de 2024 com 1.200 entrevistados brasileiros que já viajaram a lazer nos últimos 12 meses e estão planejando uma viagem nos próximos 12 meses.
A pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025 do Ministério do Turismo indica que 59 milhões de brasileiros devem viajar, o que representa mais de um terço da população brasileira.
A praia é o principal destino escolhido por mais da metade dos brasileiros (54%), seguido por atrações de natureza/ecoturismo (10%), aventura e saúde/bem-estar (5%), atrações rurais/campo e históricas e culturais (4%), diversão noturna (3), esportes e turismo gastronômico (2), passeios religiosos/espirituais, frio ou neve e compras (1).
Turismo de verão no Brasil injetará R$ 148 bilhões na economia

A temporada de verão promete aquecer a economia brasileira, com uma projeção de injeção de R$ 148 bilhões no setor de turismo. Esse montante reflete o aumento do fluxo de turistas, tanto nacionais quanto internacionais, que movimentarão áreas como hospedagem, transporte, alimentação, lazer e comércio.
Entre os principais destinos, destacam-se as praias do Nordeste, as capitais turísticas e regiões serranas, que recebem milhares de visitantes em busca de sol, cultura e experiências exclusivas. Além disso, o turismo doméstico vem ganhando força, impulsionado por promoções e pela busca de destinos mais acessíveis.
Essa movimentação representa uma oportunidade significativa para empreendedores locais, que podem se beneficiar do aumento na demanda por produtos e serviços. Também gera empregos temporários e aquece economias regionais, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades que dependem do setor.
Como a alta do dólar impacta no turismo local?
A alta do dólar tem um impacto significativo no turismo local, principalmente em um país como o Brasil, onde o turismo doméstico pode se beneficiar desse cenário.
Enquanto o dólar alto traz desafios, ele também abre portas para que o turismo doméstico e o receptivo cresçam, beneficiando os empreendedores que souberem se adaptar ao cenário.
Veja os principais efeitos:
Impactos positivos no turismo Local
– Aumento do turismo interno:
com o dólar alto, viajar para o exterior se torna mais caro para os brasileiros. Isso incentiva muitos a optarem por destinos nacionais, aumentando a movimentação no turismo interno.
– Atração de turistas estrangeiros:
o Brasil se torna mais barato para visitantes internacionais, tornando destinos turísticos locais ainda mais atrativos. Praias, cidades históricas e áreas de ecoturismo passam a receber mais visitantes de fora.
– Fortalecimento de negócios locais:
hotéis, restaurantes, guias turísticos e comércios locais podem se beneficiar do aumento da demanda por serviços e produtos.
Impactos negativos
– Custo de insumos e serviços importados: serviços turísticos que dependem de equipamentos ou insumos importados (como hotéis de luxo ou atividades específicas) podem enfrentar aumento nos custos operacionais.
– Aumento de preços para turistas nacionais: a valorização do dólar pode elevar preços de serviços e produtos turísticos que tenham componentes atrelados à moeda estrangeira, como combustíveis, passagens aéreas e produtos importados, reduzindo o poder de compra do turista brasileiro.
– Concorrência com destinos nacionais premium: regiões de luxo, como resorts ou hotéis de alto padrão, podem encarecer para os brasileiros, mas se tornam mais acessíveis para estrangeiros, mudando o perfil do público atendido.
Oportunidades para empreendedores
– Criar pacotes acessíveis e personalizados para o público brasileiro.
– Oferecer experiências únicas que destaquem as riquezas culturais e naturais do país.
– Investir em marketing internacional, promovendo o Brasil como um destino econômico e atrativo para estrangeiros.
Maiores informações
– Pesquisa MTUR: Tendências de Turismo
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