Boris Johnson renuncia ao cargo em meio a escândalos

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Em meio a escândalos, Boris Johnson renuncia ao cargo.

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O ex-primeiro-ministro do Reino Unido cedeu à pressão após a derrocada de aliados, encabeçada por dois importantes secretários; Rishi Sunak e Sajin Javid, Finanças e Saúde, respectivamente. O movimento teve continuidade com outros 50 integrantes de sua equipe abandonando seus cargos.  

A decisão ocorre após um grupo de pessoas próximas a ele se reunirem em Downing Street, com o intuito de solicitar a Johnson que saísse do cargo, dando um fim ao período de quase três anos enquanto chefe do governo e responsável pelo Brexit, proposta que retirou o Reino Unido da União Europeia.  

Renúncia de Boris Johnson ocorre após escândalos 

No começo de 2020 com o surgimento do Coronavírus, Boris Johnson foi um dos líderes de governo que recusou a seriedade do problema sanitário, embora também tenha sido o primeiro a trazer a vacina à população.  

Alexander Boris de Pfeffel Johnson, 58, nasceu em Nova York e passou parte da infância e juventude em Bruxelas. Apesar do perfil intelectualizado, o ex-primeiro-ministro ficou estigmatizado como mentiroso ,em razão de uma série de denúncias sobre festas clandestinas no escritório oficial, conhecido como Partygate. O motivo das confraternizações vai de festas de aniversário, inclusive do próprio premiê, até reuniões de Natal. Foram dezenas de festas.  

Outro episódio que significou uma rachadura entre relações de Estado foi a realização de um convescote na véspera do sepultamento do príncipe Philip (1921-2021), que resultou em um pedido de desculpas de Johnson à Rainha Elizabeth 2ª. 

Perfil de Boris Johnson é controverso 

O ex-premiê foi prefeito de Londres e, por dois anos, chanceler do governo de Theresa May. Deixou uma longa carreira como jornalista e escritor para se dedicar à vida pública. Boris é filho de um ex-funcionário da União Europeia. 

Enquanto chefe do governo britânico, foi um dos mais claros em relação a sua posição de condenar a invasão à Ucrânica, sendo mal visto por Vladimir Putin. Após as condenações públicas acerca da postura agressiva da Rússia, o porta-voz do governo de Putin, Dmitri Peskov, disse em Moscou que espera uma pessoa mais profissional, e que escolha o diálogo, à frente do governo britânico.  

Pendências a resolver  

A pressão por independência da Escócia, tema muito debatido no país recentemente, se junta ao Protocolo da Irlanda, resquício da separação do bloco europeu. São urgentes questões que o próximo líder do governo terá de resolver.

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